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Valência Creche

Com o decorrer dos tempos, deparamo-nos com novas dinâmicas familiares, nomeadamente a emancipação da mulher e a sua integração. Esta integração surgiu, primeiramente, de uma necessidade económica, passado a ter caráter social e de realização pessoal. Tal como o homem, a mulher passou, também, a investir na sua carreira profissional, para sair e conhecer outras realidades, outrora vedadas à mulher Portuguesa. Esta passou a ter um papel ativo e dinâmico na sociedade portuguesa, no que concerne a sua contribuição para o crescimento económico do país e para uma melhoria da qualidade de vida no seio familiar.

 

Sendo assim, a creche surge como uma instituição de apoio à família, não sendo, no entanto, sua pretensão ou obrigação substitui-la. A creche deixa de ser vista como um mal necessário, para passar a ser entendida como uma mais-valia no desenvolvimento global da criança.

 

Apesar da frequência na creche não ser obrigatória, o Estado Português também tem vindo a desempenhar um papel importante, para que as famílias mais desfavorecidas possam, igualmente, disfrutar deste serviço público ou privado, pela criação de uma série de normas para unificar o sistema educativo pré-escolar.

 

Segundo o Decreto-lei Nº 16/2006/M, que Aprova o Estatuto das Creches e dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar (E.E.P.E.) da Região Autónoma da Madeira (R.A.M.), a valência creche abrange crianças com idades compreendidas entre os 3 meses e os 35 meses.

O trabalho realizado no contexto de creche deve focar-se sobretudo em dar resposta às necessidades das crianças, em satisfazer e promover a curiosidade e desenvolver momentos e relações que sejam significativas para as crianças a longo prazo.

 

É importante que existam relações de confiança entre criança-adulto, pois nestas idades estas são a base para a aprendizagem e para momentos de bem-estar positivos.

 

Nestas idades é fundamental observar e escutar as crianças de modo a poder responder de forma adequada às suas necessidades e preferências. A intencionalidade e a planificação são também fundamentais nesta fase, tudo deve ser feito segundo uma intenção e de modo reflexivo tendo em vista proporcionar situações ricas e adequadas às crianças e famílias.

 

A entrada das crianças na creche possibilita-lhes desenvolver em vários níveis, tanto cognitivo, como socio-emocional e motor. As atividades e experiências promovidas em creche devem ser realizadas através de jogos, de brincadeiras, de sensações, de descobertas e de experiências ativas tendo em vista desenvolver:

  • A comunicação e a linguagem;

  • A exploração de espaços e objetos;

  • O conhecimento de si próprias;

  • Rotinas diárias

  • Relações sociais

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